
O caso dos gémeos, um recebe um treino muito intenso precocemente e o outro só uns meses mais tarde e dos gansos bebés que recebem um estímulo entre as e horas após o nascimento, são exemplos desta experiência.
Tudo o que sejam experiências realizadas logo muito cedo, nas primeiras horas ou dias, são consideradas experiências precoces. Um dos autores que escreveu sobre ela foi Freud. Este destacava que as experiências vividas na infância eram determinantes no desenvolvimento da personalidade.
No inicio, quando se começou a falar em experiência precoce argumentou-se que esta só podia estimular o desenvolvimento emocional em detrimento do desenvolvimento intelectual, muito recentemente é que foi aceite a ideia de esta experiência tem bastante importância no desenvolvimento intelectual.
Nancy Bayley
Bayley descobriu que ao longo dos anos existe uma ateração do quociente de inteligência do indivíduo, uma vez que este está constantemente sujeito a novos estímulos por parte do meio que o rodeia. Assim, o seu estudo permitiu-lhe chegar a 4 conclusões:
- os QI's não são constantes;
- a variabilidade do QI é maior durante os primeios anos de vida (o que pode dever-se à variedade de estimulos que a criança consegue captar);
- a capacidade intelectual pode continuar a crescer durante a vida, enquanto que a aptidão mental continua a crescer até ao fim da vida (50anos);
- as componentes do intelecto mudam com o nível etário e o progresso intelectual na infância ocorre em estádios qualitativamente diferentes.
Myrtle Mcgraw
McGraw, conclui que existem certos períodos na vida óptimos durante o desenvolvimento, ou seja existem períodos críticos em que uma dada actividade é mais susceptível à modificação. Ele defendia que se deve pedir sempre a uma criança para praticar novas actividades, sem que se empenhe, visto que considerava que forçar uma criança a empenhar-se em actividades antes do período crítico era inútil e prejudicial.
Conclusões do estudo:
1. Há limites para o aparecimento de comportamentos motores e isso depende quer da maturação quer da influência ambiental;
2. Há pré-requesitos neuro-musculares para a produção de skills;
3. Dentro dos limites maturacionais, um ambiente adequado pode promover o uso mais eficiente de capacidades e a exibição de competências avançadas.
David Krech
David Krech foi ainda, mais um investigador que se debroçou sobre o assunto da experiência precoce. Com os seus estudos mostrou o aumento da capacidade de aprendizagem através da influência de certas drogas, mas também a promoção da capacidade do organismo em reter a aprendizagem por parte de outras drogas.
Krech demonstrou que quando estimulados variadamente no início da vida, os cérebros dos indivíduos tomam diferentes morfologias e diferentes em tetrmos químicos do que sem estimulação, o que permite um aumento na capacidade de aprendizage, e resolução de problemas.
Skinner
Burrhus Skinner, pediu aos pais, num dos seus artigos, para criarem os seus filhos na sua invenção (1945) - o Berço de Skinner. A sua invenção detinha as seguintes características:
- era livre de germes;
- era à prova de som;
- possuía ar condicionado, com temperatura controlada;
- o bebé podia brincar e dormir sem cobertores ou qualquer roupa a não ser uma fralda;
- o bebé tinha menos probabilidade de se constipar ou de sofrer erupções da pele.
O Berço, apesar de saudável, coloca o bebé num ambiente constante, não lhe proporcionando a variedade de estímulos enriquecedora que obteria num ambiente aleatório como o Meio, que se revela extremamente importante para o desenvolvimento intelectual. Assim, quando o bebé for demasiado grande para o Berço e tiver que ser de lá retirado, pode ser tarde de mais para compensar as privações precoces a que foi sujeito.
Benjamim Bloom

Com o aumento da idade, verifica-se um decréscimo do efeito positivo que um ambiente apropriado tem na criança, defendendo que a experiência precoce benéfica é essencial para o desenvolvimento cognitivo.
Cerca dois terços da nossa capacidade cognitiva máxima está formada aos seis anos (idade com que se entra para a escola). Na altura em que a educação formal se inicia, o potencial da criança para um desenvolvimento intelectual posterior tende a abrandar. Assim, revela-se necessária uma intervenção ainda mais precoce.
Bloom concluiu que a falta de um meio ambiente enriquecedor impede o desenvolvimento intelectual da criança, mas inclui também a perda desse tempo precioso como prejudicial, visto que não existe forma de a compensar num estado mais avançado.
Desta forma, criou uma divisão de objectivos educacionais em três partes:
1. Cognitiva: objetivos que enfatizam relembrar ou reporduzir algo que foi aprendido, ou que envolvem a resolução de alguma atividade intelectual para a qual o indivíduo tem que determinar o problema essecial, então reorganizar o material ou combinar ideiais, métodos ou procedimentos previamente aprendidos.
2. Afectiva: objetivos que enfatizam o sentimento, emoção ou grau de aceitação ou rejeição. Tais objetivos são expressos como interesses, atitudes ou valores.
3. Psicomotora: objetivos que enfatizam alguma habilidade muscular ou motora.
O domínio cognitivo é dentre estes três, o mais frequentemente utilizado.
Hundt

Wayne Dennis

Joseph Altman
Joseph Altman desafiou a perspectiva tradicional de que as crianças recém-nascidas o número máximo de neurónios, ou seja, todos os neurónios que alguma vez possuirão durante a sua vida. Verificou também que, no cérebro de animais, após o seu nascimento, se desenvolvem minúsculas células nervosas (microneurónios) que proporcionam interconexões com algumas das células maiores e mais típicas do cérebro.
Alguns neurologistas descobriram que se as sinapses não forem usadas, as espinhas dendríticas degeneram e acabam por desaparecer. Por outro lado, se uma sinapse for frequentemente usada, surgem novas espinhas dendríticas.
Com um aumento de prática as estruturas físicas das extremidades sinápticas alteram-se, aumentando a probabilidade de poderem transmitir as suas mensagens neuronais. Também se verificou que o aparelho sensorial deverá ser estimulado pelo meio para que se desenvolva de uma forma apropriada.
Período crítico
Freud sublinhava que o desenvolvimento da personalidade era produto das experiencias vividas na infância, neste sentido, foram desenvolvidas escolas, com o objectivo de melhorar o crescimento emocional e pessoal nestas idades.
Os defensores do meio como factor preponderante na formação da personalidade, em oposição aos defensores da hereditariedade, propunham que o homem aprende a seguir um estímulo apenas se este lhe for apresentado durante um período de tempo crítico. Esta forma de aprendizagem requer um encontro do meio com um potencial hereditário, no entanto, o factor mais importante é o tempo em que esse encontro ocorre. Se ocorrer demasiado tarde não ocorre aprendizagem, o mesmo acontece se o encontro do meio com a hereditariedade ocorrer demasiado cedo.
Visto que o tempo crítico é o período favorável à aquisição de determinada competência, é importante saber quando ocorrem, para não induzirmos a criança a realizar determinada actividade quando os seus nervos e músculos não estão ainda preparados, prejudicando assim a aprendizagem. No entanto, existem poucos dados que indicam quando ocorrem esses períodos, pensa-se que coincidem com os períodos de crescimento rápido.
Programas de intervenção precoce
2 comentários:
excelente publicação, me auxiliou muito na matéria de desenvolvimento motor, na faculdade de Educação Física. Parabéns pela publicação Sra. Eugénia
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